Primo de Sócrates desmente versão sobre dinheiro de Santos Silva

A investigação deparou-se com contradições entre os depoimentos de Santos Silva e de um primo de José Sócrates.

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Notícias Ao Minuto
09/01/2016 10:26 ‧ 09/01/2016 por Notícias Ao Minuto

País

Operação Marquês

Carlos Santos Silva argumentou à justiça portuguesa, no âmbito da Operação Marquês, que os 23 milhões de euros acumulados na Suíça surgiram após um negócio muito lucrativo em Angola, na qual falou do nome de um primo de Sócrates. Contudo, segundo o semanário Sol, a pessoa em causa negou-o.

O Ministério Público acredita que o dinheiro em causa pertence a José Sócrates, mas Santos Silva justificou que o alegado lucro de 6,5 milhões de euros surge de um negócio de salinas em Benguela, Angola, onde António Pinto de Sousa – tio de Sócrates – esteve emigrado.

Apesar das justificações do velho amigo de José Sócrates, o semanário Sol avança que um dos filhos de Pinto de Sousa, enquanto testemunha, garantiu que nunca foi sócio de Carlos Santos Silva e que a salina pertencente à família foi vendida à Escom, empresa do Grupo Espírito Santo.

Assim, quando questionado pela justiça, Santos Silva acabou por se contradizer no que toca às salinas em causa, revelando que a família que inicialmente tinha referido detinha apenas 50% de participação numa produção de sal numa província sobre a qual não tinha falado.

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