O Tribunal de Contas recomendou ao Ministério da Saúde que partilhasse meios e profissionais de saúde nos hospitais em caso de perturbações no acesso aos serviços de urgência mas os hospitais não implementaram quaisquer medidas nesse sentido.
A recomendação surge num relatório de julho que responsabiliza o anterior governo pelas alterações a fazer e, segundo o Diário de Notícias, este já foi questionado sobre o facto de nada ter mudado.
Propunham-se novos modelos de organização da urgência com "equipas fixas ou dedicadas com formação especializada" e “mecanismos de cooperação entre as unidades hospitalares de cada região de saúde”.
O objetivo seria garantir a “deslocação inter-hospitalar de recursos - profissionais de saúde - em situações de grave perturbação da disponibilidade de serviços de urgência de determinada unidade".
Medidas que podiam ter minimizado o impacto da falta de resposta ao fim de semana que afetou os doentes com rutura de aneurisma do Hospital de São José, por exemplo.