"Já ninguém contesta" que o aquecimento global é uma realidade
Miguel Sousa Tavares lembra que existem "interesses económicos" que condicionam a mudança de atitude dos países no que toca à emissão de gases poluentes.
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País Sousa Tavares
Até 12 de janeiro, decorrerá em Paris a Cimeira internacional do Clima, que tem em vista o combate ao aquecimento global, realidade que “já ninguém contesta”, como explicou Miguel Sousa Tavares no tempo de antena da SIC.
Partindo da premissa que “é preciso fazer alguma coisa”, o jornalista diz que os tempos mudaram e que isso se nota nos “planos nacionais próprios para reduzir as emissões”, apresentados pelos “três maiores poluidores do mundo: EUA, China e Índia”.
Sendo o objetivo da cimeira “limitar o crescimento da temperatura no planeta em 2 graus em relação a 1850”, ano em que nasceu a época industrial, Miguel Sousa Tavares diz que a mudança é “compulsiva e obrigatória”, mas que para isso é preciso mudar o tipo de economia construída nos países, em especial a economia do petróleo.
No entanto, “estão grandes interesses económicos em jogo”, mas o advogado lembra que “os chefes de Estado todos têm de dizer que é mil vezes mais importante o direito que a humanidade tem em sobreviver – os nossos filhos, os nossos netos, bisnetos – do que os interesses económicos de hoje”.
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