Confirma-se: É o fim dos exames do 4.º ano de escolaridade
O parlamento aprovou hoje o fim dos exames do 4.º ano de escolaridade, com os votos favoráveis do PS, do PCP, do Bloco de Esquerda, do PEV e do PAN.
© Reuters
PSD e CDS-PP votaram contra os projetos de lei apresentados pelo Bloco de Esquerda e pelo PCP com vista à eliminação das provais finais do 1.º Ciclo, realizadas pelos alunos no 4.º ano de escolaridade.
Os exames neste nível de ensino foram criados por Nuno Crato, enquanto ministro da Educação do governo de coligação PSD-CDS.
A Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE) vê como positiva a eliminação dos exames do 1.º Ciclo, mas a Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) entende que, apesar destes exames serem desadequados, não devem deixar um vazio.
Para a Federação Nacional dos Professores (FENPROF) acabar com os exames dos alunos mais jovens e com a Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades (PACC) dos docentes é um sinal positivo, mas que deve ter continuidade na eliminação das provas finais do 6.º ano e na revisão da formação inicial dos professores.
A Federação Nacional da Educação (FNE) afirma-se também contra os exames e a PACC, mas entende que as questões de avaliação dos alunos não devem ser alvo de medidas isoladas e reclama uma visão integrada também para a formação dos professores, desde a licenciatura à formação contínua durante o exercício da profissão.
Ao contrário do que aconteceu com os exames do 4.º ano, a prova de avaliação dos professores contratados foi hoje discutida em plenário sem ser votada.
O Parlamento discutiu também um projeto de resolução do PEV para recomendar a divulgação e o estudo da Constituição da República Portuguesa na escolaridade obrigatória.
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