Em 2009 converteu-se ao islamismo e em agosto de 2013 voou para a Síria para combater nas fileiras da frente do Estado islâmico. Na sexta-feira, após os ataques em Paris, Michael Santos ligou à mãe, para saber o que estava a ser divulgado pelos meios de comunicação social.
A mulher, Ana Luísa, em entrevista à RTP, condena a escolha do filho, mas, em lágrimas, afirma que não consegue deixar de o defender.
“Sei que é complicado ouvir isto mas continuarei a defender o meu filho. Tenho que defender mesmo que ele ande a fazer estas coisas. É meu filho”, frisa a mãe, que define Michael como um “jovem como todos os outros”.
A mulher admite que “está muito envolvida” no caso dos ataques, mesmo que “sem culpa” e que embora não o possa confirmar, acredita que o filho possa ser “a cabeça disto”.
Ana Luísa tem apenas um desejo: “gostava que o trouxessem para aqui, nem que ele passasse a vida dele na prisão. Mas que o trouxessem para França”.
“Eu andei sempre atrás dos meus filhos e isso não impediu que esteja onde está. Continuarei a fazer tudo o que posso por ele”, reforça em entrevista à estação pública portuguesa.