Apenas 63 menores foram identificados desde a nova lei do álcool
A nova lei dita a proibição de venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos.
© Pixabay
País ASAE
Há três meses em vigor, a lei que dita a proibição de venda e consumo de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos resultou na identificação de apenas 63 menores, o que se traduz numa média de 20 ocorrências por mês.
Sabendo que nos últimos três meses decorreram festivais por todo o país (desde o ‘Nos Alive’ ao ‘Paredes de Coura’) e que a recorrência ao álcool é uma pratica frequente nesses contextos, os números são realmente escassos e a própria ASAE não o desmente.
Ao jornal Público, a entidade reguladora refere que as identificações ocorreram nas zonas de Campo Maior, Portalegre, Arronches, Monforte, Elvas e Vilamoura, o que resultou em seis processos de contraordenação. A ASAE não adianta, contudo, quantos menores foram identificados nas respetivas localidades.
A conclusão é simples: faltam meios para controlar o cumprimento de tal lei.
“Esse número é ridículo e residual. A ASAE tem 239 inspetores que já eram poucos para a fiscalização das áreas que já tinha de fiscalizar anteriormente. Não há gente para controlar o cumprimento dessa lei. E o que fizeram foram operações montadas para a comunicação social. Porque sabiam que os jornalistas iam estar atentos”, acusa o presidente da ASAE, em declarações ao Público.
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