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GNR mantém todas as ações de protesto, incluindo na campanha eleitoral

A ANAG -- Associação Nacional Autónoma de Guardas decidiu hoje manter todas as ações de protesto, incluindo aquelas que vão envolver momentos e locais da campanha eleitoral para as eleições legislativas de outubro, disse hoje o presidente da associação.

GNR mantém todas as ações de protesto, incluindo na campanha eleitoral
Notícias ao Minuto

18:38 - 29/08/15 por Lusa

País Associação

A decisão da ANAG surge um dia depois de outra associação do setor, a Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), ter decidido cancelar as ações de protesto durante a campanha para as legislativas de 04 de outubro.

Estas ações, entre outras, tinham sido aprovadas, a 24 de agosto, durante uma reunião com quatro estruturas socioprofissionais da corporação com o objetivo de contestar a falta da aprovação do estatuto dos militares da GNR, que já foi negociado com o Governo, mas que ainda não foi aprovado em Conselho de Ministros.

Em declarações à Lusa, o presidente da ANAG, Virgílio Ministro, afirmou que a associação decidiu, após uma reunião do secretariado hoje realizada, manter as ações de luta durante a campanha eleitoral, ações essas que serão "momentâneas e inopinadas" e realizadas em concertação com outras duas associações (ASPIG -- Associação Socioprofissional Independente da Guarda e a ANOG -- Associação Nacional dos Oficiais da Guarda).

"Podemos fazer uma ação a qualquer momento", referiu o dirigente, sublinhando que os protestos vão ser orientados por "certos critérios e certos momentos" para que não exista "um aproveitamento de outros setores que também estão em luta".

Na reunião de hoje, a ANAG decidiu ainda manter a participação na manifestação agendada para 02 de outubro, o último dia de campanha eleitoral, em Lisboa.

Esta ação irá contar com a presença das quatro associações representativas dos militares da GNR, incluindo a APG/GNR.

Virgílio Ministro destacou ainda que a ANAG continua a apelar a todos os militares das três categorias (oficiais, sargentos e guardas) para que continuem com as ações de pedagogia e de prevenção.

O Governo aprovou na quinta-feira, em Conselho de Ministros, o novo estatuto profissional da PSP, tendo invocado ausência de condições na atual legislatura para concluir e aprovar o novo estatuto da GNR.

Alegou também a necessidade de as suas disposições terem que se adequar ao estatuto das Forças Armadas, recentemente revisto, uma vez que a GNR é uma força de segurança militarizada.

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