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Estatuto da GNR? "Não há pressões, nem meias pressões", garante Passos

O primeiro-ministro falou, esta sexta-feira, sobre a não aprovação do estatuto da Guarda Nacional Republicana (GNR).

Estatuto da GNR? "Não há pressões, nem meias pressões", garante Passos
Notícias ao Minuto

19:58 - 28/08/15 por Patrícia Martins Carvalho

País Declarações

Passos Coelho esteve hoje em Bragança na inauguração de um parque tecnológico que tem capacidade para albergar 74 empresas.

Questionado pelos jornalistas sobre a não aprovação dos estatutos da GNR, o primeiro-ministro lamentou não ter sido possível fazê-lo. “Infelizmente não possível concluir o trabalho de revisão do estatuto da GNR. Desejaríamos que tivesse sido possível, mas não foi”, disse o líder do Executivo.

Passos Coelho explicou que este é um “assunto complexo” pois “ao contrário da PSP, a GNR é de natureza militar e os seus estatutos não podem deixar de estar harmonizados com os estatutos das Forças Armadas”.

Sobre as acusações por parte dos sindicatos da GNR sobre alegadas pressões por parte das Forças Armadas para que os estatutos não fossem aprovados, o primeiro-ministro garantiu que “não há pressões nem meias pressões”, o que houve foi a impossibilidade por parte do Governo de não concluir esse trabalho.

“Lamento. Teria preferido que fosse possível conclui-lo, mas tem uma complexidade grande”, sublinhou.

Passos aproveitou a ocasião para garantir a todos os militares da GNR que “há muito trabalho que está feito e que não vai ser deitado para o caixote do lixo”.

“Não partiremos do zero quanto tivermos que olhar para o estatuto da GNR”, garantiu, sublinhando contudo que tal só será possível na “próxima legislatura”.

Sobre as manifestações que estavam previstas por parte dos militares da Guarda, o primeiro-ministro lembrou que enfrentou “muitas manifestações” ao longo do mandato e que não será agora que perderá o “espírito democrático” que sempre mostrou.

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