Colocações: Lista mostra "dimensão da destruição de postos de trabalho"
O Ministério da Educação e Ciência divulgou, esta sexta-feira, a lista de colocações dos professores para o próximo ano letivo que arranca já em setembro.
© Global Imagens
País FENPROF
Agora, os 3.782 docentes contratados têm até terça-feira para aceitarem o horário em que foram colocados e até quarta-feira para se apresentaram ao serviço na respetiva escola.
Mas a lista foi alvo de críticas por parte da Federação Nacional de Professores (Fenprof) que, em comunicado, indica que “o número de docentes com horário-zero, que não obteve colocação nesta primeira vaga, aumentou em 30,2%, passando de 917 em 2014 para os atuais 1.194”.
As críticas não se ficam por aqui. Na mesma nota, a Fenprof lembra que “cerca de 90% dos candidatos a um contrato não foram colocados” e que “ficaram por preencher 2.132 horários”.
“Estes aspetos revelam bem a dimensão da destruição de postos de trabalho levada a cabo por este Governo nos últimos anos”, lê-se no comunicado.
Esta plataforma sindical garante ainda não perceber como ficaram tantos professores sem trabalho, tendo em conta a “aposentação de milhares de professores, a saída de quase dois mil docentes por rescisão, o alargamento da escolaridade obrigatória, cuja concretização se concluiu no ano que terminou, e ainda a criação de um novo grupo de recrutamento”.
“Estes dois primeiros aspetos revelam bem a dimensão da destruição de postos de trabalho levada a cabo pelo governo nos últimos anos”, acusa a Fenprof.
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