Vieira ao lado da PJ nas buscas na Luz. Suspeito foi seu motorista
Funcionário dos ‘encarnados’ foi detido em finais de julho na posse de 9,5 quilos de cocaína. Encontra-se atualmente em prisão preventiva.
© Gerador de Cartazes
País Casos
Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, acompanhou a Polícia Judiciária (PJ) durante as buscas feitas em finais de julho às instalações do clube, mais concretamente ao escritório de José Carriço, o homem que é referenciado como diretor do Departamento de Apoio a Jogadores, detido por tráfico de droga.
O Presidente do Benfica fez questão de acompanhar pessoalmente as autoridades nas buscas ao gabinete do suspeito, na quarta-feira em que José Carriço acabou detido, na A1, na posse de 9,5 quilos de cocaína.
O disco rígido do computador de José Carriço foi apreendido pelas autoridades, realça o Jornal de Notícias, o mesmo diário que ontem avançou com a história, que obrigou mesmo à reação do clube da Luz.
Em comunicado, o Benfica separava ontem ‘as águas’, esclarecendo que em causa estava um caso de Justiça envolvendo um cidadão e não o clube. A Procuradoria-Geral da República, aliás, salientou que o Benfica “não era visado nas buscas”. O mesmo comunicado dos ‘encarnados’ tratava José Carriço, o antigo motorista de Luís Filipe Vieira, como “ex-funcionário”.
Uma dúvida em cima da mesa, portanto, é a ligação de José Carriço ao clube no momento da detenção. No inquérito-crime, José Carriço está referenciado como “funcionário do Sport Lisboa e Benfica” e o mesmo Jornal de Notícias adianta que o homem, que é suspeito de ter tido reuniões com colombianos, que entravam nas instalações do clube pela Porta 18 (na imagem), terá sido avistado em ações de vigilância da PJ na semana da sua detenção. A Porta 18, saliente-se, acabou mesmo por inspirar o nome dado à investigação.
José Carriço, que durante anos foi motorista do Presidente do Benfica, ficou depois responsável por um departamento, enquanto o volante do automóvel terá sido confiado a um seu familiar.
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