Segundo o jornal Público, chegaram ao Ministério Público 209 queixas-crime por vítimas ou familiares de vítimas que foram afetados pelo surto de Legionella, que em novembro do ano passado, em Vila Franca de Xira, do qual resultaram 12 mortos.
Além das vítimas mortais, houve ainda 375 casos de pessoas que ficaram infetadas, tornando-o no terceiro mais grave em todo o mundo.
Com um prazo de seis meses para a apresentação de queixas-crime, chegaram, entre novembro e maio, 209 queixas. A estas, aliam-se pedidos de indemnização cível, com prazos superiores de avaliação, que deverão avançar após as conclusões do inquérito aberto em novembro pelo Ministério Público.
Um desses pedidos pode vir da própria Câmara de Vila Franca de Xira, visto que o presidente da autarquia, Alberto Mesquita, já colocou a possibilidade de o município apresentar um pedido de indemnização pelos danos causados à imagem do concelho.