Em quatro anos, manuais escolares ficaram 10% mais caros
Governo quer chegar a acordo com os livreiros até ao ano letivo 2016/2017 para evitar que o aumento se repita.
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País Ensino
Entre o ano letivo 2012/2013 e o que arranca daqui a pouco mais de um mês, o preço dos manuais escolares registou uma subida de 10,4%. Em média, em cada ano que passou os livros ficaram 2,6% mais caros.
Segundo a SIC Notícias, as famílias portuguesas tiveram, por isso, de desembolsar mais 22 milhões de euros.
O aumento de preços deve-se a uma convenção assinada entre a Direção-Geral das Atividades Económicas e a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, que fez com que o preço dos manuais deixasse de estar indexado à inflação. Os livreiros ficaram, então, com liberdade para aumentar os preços em 2,6% ao ano.
“Com a descida da inflação, este aumento de 2,6% é significativo. Mas, independentemente dessa solução, há hoje outros recursos que permitem o acesso ao material necessário para apoio ao estudo”, disse à SIC o presidente da Confederação Nacional de Pais e Encarregados de Educação, Jorge Ascenção.
O Governo comprometeu-se entretanto a chegar a um acordo com os livreiros até ao ano letivo 2016/2017, de forma a proteger os interesses das famílias.
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