Violência leva a fim de transporte escolar. Agressor tem seis anos
Este é só o mais recente de uma série de casos envolvendo o mesmo transporte escolar.
© Reuters
País Madeira
Queixas de violência e mau comportamento das crianças levaram ao fim do transporte escolar que era assegurado entre o bairro social da Nogueira e a escola de 1º ciclo da Camacha, na Madeira.
A informação é revelada pelo Expresso, que adianta que os episódios de violência não são novos. Porém, o caso mais recente, envolvendo uma criança de seis anos, terá ditado a decisão de suspender o transporte, que não será retomado no ano letivo que aí vem.
No caso mais recente, uma criança de seis anos terá tentado fugir logo após o pai a ter deixado ao cuidado das vigilantes. Quando foi alcançada, a criança terá regido com violência, puxando cabelos e agredindo uma das vigilantes com um pontapé na barriga.
Quando a outra vigilante chegou ao pé da criança, acabou arranhada na cara. A criança ainda conseguiu tirar os óculos, graduados, a esta segunda vigilante. E atirou-os depois ao chão, pisando-os de seguida e acabando por parti-los.
Nem a chegada do motorista resolveu a questão, já que a criança acabou por cuspir na cara do motorista. Só a chegada do pai acalmou finalmente a situação.
As autoridades foram informadas, conta o Expresso. A PSP e a escola já enviaram um relatório à Comissão de Proteção de Crianças, acrescenta a mesma publicação.
Na sequência deste episódio, apenas o mais recente envolvendo crianças que beneficiavam do transporte escolar, a iniciativa foi suspensa. A lei dita que o transporte deve ser assegurado quando a distância ultrapassa os dois quilómetros. A autarquia optou por dar o apoio, apesar de se tratar de um percurso de pouco menos de um quilómetro.
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