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Município de Lisboa repudia conclusão do processo de venda da EGF

O Município de Lisboa repudiou hoje a conclusão do processo de venda da Empresa Geral de Fomento (EGF) e criticou não ter sido oficialmente informado da venda pelo Governo das ações da EGF ao privado.

Município de Lisboa repudia conclusão do processo de venda da EGF
Notícias ao Minuto

11:23 - 01/08/15 por Lusa

País Processos

Em causa está a venda à SUMA (Serviços Urbanos e Meio Ambiente) do capital estatal da EGF, entidade até aqui responsável pela recolha, transporte, tratamento e valorização de resíduos urbanos, através de 11 sistemas multimunicipais de norte a sul do país, empresas que têm como acionistas a estatal Águas de Portugal (51%) e os municípios (49%).

"Enquanto acionista da ValorSul, o Município de Lisboa soube, de forma insólita, que o processo de privatização da EGF (acionista maioritária daquela empresa), teria sido concluído", afirma o município em comunicado hoje divulgado, explicando ter sido através de um comunicado interno aos funcionários da ValorSul que o Município de Lisboa tomou conhecimento da operação.

Reiterando a sua "forte oposição" ao modo como decorreu o processo de venda das ações da EGF, o Município critica ainda a "forma atabalhoada" como decorreu todo o histórico da privatização da EGF.

"O Município de Lisboa vem reafirmar a sua vontade de manter os processos judiciais em curso, de forma a exigir o cumprimento da Lei, num Estado de Direito", afirma no documento, recordando que tem a decorrer nos tribunais ações judiciais para provar a forma ilegal de alteração dos estatutos da ValorSul, "à revelia" dos seus acionistas minoritários, os municípios.

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