Coligação admite contratação de mil recém-licenciados para o Estado
A coligação Portugal à Frente (PSD/CDS) admite no seu programa eleitoral que o Estado venha a contratar, pelo menos, 1.000 recém-licenciados todos os anos de forma a valorizar os recursos humanos da Administração Pública.
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País Programa Eleitoral
A medida faz parte do programa eleitoral do PSD/CDS apresentado hoje em Lisboa pelos líderes do CDS, Paulo Portas, e do PSD, Passos Coelho, mas está condicionada à redução efetiva de pessoal.
"Com base na demonstração da redução efetiva de pessoal, pode ser equacionado um programa de recrutamento seletivo para funções qualificadas de, pelo menos, 1.000 recém-licenciados por ano (através de concurso centralizado a conduzir pelo INA [Instituto Nacional de Administração]), lê-se no documento hoje apresentado.
No programa eleitoral, a coligação defende que a Administração Pública "registou um ritmo consistente de redução de efetivos nos últimos quatro anos" e que esta situação "não levou (...) a que fosse posto em causa o cumprimento, com qualidade, das suas funções".
Por outro lado, defende que "a mobilidade interna de trabalhadores foi substancialmente aumentada, levando a que muitos serviços tenham visto as suas necessidades satisfeitas através de uma melhor redistribuição dos recursos humanos dentro da própria Administração".
Ainda assim, a coligação defende agora que este processo deverá ser "complementado nos próximos anos por uma renovação progressiva de quadros."
O Presidente da República marcou as legislativas para 04 de outubro e apelo a uma campanha eleitoral serena e com elevação, considerando que, no momento que Portugal atravessa, é essencial preservar "pontes de diálogo" entre os partidos.
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