Recém-nascido levado pela mãe deveria ter pulseira eletrónica
Segundo um despacho de 2008 todos os recém-nascidos devem ter pulseira eletrónica. O bebé que desapareceu do Hospital de Faro não a tinha.
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País Faro
Alexandra Patrício levou o filho, sem autorização, no sábado, do Hospital de Faro e continua desaparecida. Isto só aconteceu porque o hospital não cumpriu as ordens de um despacho da antiga ministra da Saúde Ana Jorge e que obriga à colocação de pulseiras eletrónicas às crianças.
A medida implementada em 2008, na sequência de um caso semelhante em Penafiel, obriga a práticas segurança como videovigilância, portas com código, verificação das visitas e utilização da dita pulseira.
O Centro Hospital do Algarve explica ao Diário de Notícias que a medida não foi implementada por decisão da anterior administração, que optou por outro sistema, mas garante que a segurança dos recém-nascidos na unidade está garantida e que este é um caso muito específico uma vez que foi a própria mãe a levar o bebé.
“O hospital não é uma prisão e não pode impedir a saída, a não ser que um juiz tivesse retirado o poder paternal. O alerta à polícia foi dado porque se considera que há risco de saúde para o bebé”, diz Pedro Nunes, administrador do centro hospitalar.
Alexandra, de 28 anos, é toxicodependente, e terá levado o filho, segundo declarações dos seus vizinhos, por estar revoltada pelo tribunal lhe ter tirado o filho mais velho por suspeita de negligência.
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