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Só Guimarães corrigiu erro que força docentes a devolver subsídio

O município de Guimarães foi o único que regularizou, até ao momento, as declarações de remunerações dos professores contratados para atividades extracurriculares, de acordo com um esclarecimento da Segurança Social.

Só Guimarães corrigiu erro que força docentes a devolver subsídio
Notícias ao Minuto

14:30 - 28/07/15 por Lusa

País Segurança Social

A edição de hoje do Jornal de Notícias dava conta que um erro das câmaras municipais estava a forçar centenas de docentes a devolver subsídios de desemprego que foram indevidamente pagos a professores que lecionaram atividades extracurriculares.

Em nota enviada à agência Lusa, a Segurança Social esclareceu que o Centro Distrital de Braga da Segurança Social, teve conhecimento, em 2013, que a entidade empregadora município de Guimarães estava "a enviar nas declarações de remunerações trabalhadores com 30 dias, quando estes tinham contratos de trabalho a tempo parcial como docentes (AEC)".

No entanto, refere ainda que depois da entidade empregadora ter sido informada que as declarações de remunerações "não estavam em conformidade" com o estabelecido no Código dos Regimes Contributivos e que teria de corrigir a situação de todos os beneficiários com contrato a tempo parcial para o número de dias correto, a câmara regularizou a situação.

De acordo com o mesmo esclarecimento, a Segurança Social explicou ainda que, prevenindo a hipótese de outros municípios do distrito de Braga terem feito o mesmo erro, o organismo contatou de imediato, à data de 2013, todos os restantes municípios de Braga a alertá-los para a situação.

No caso concreto do município de Braga, refere o comunicado, e apesar de também ter sido alertado no ano de 2013, "só agora no mês de junho de 2015 é que procedeu ao envio das listagens com a identificação dos trabalhadores e o correto número de dias de trabalho".

Desta forma, a Segurança Social esclarece que notificou a entidade empregadora e todos os 170 beneficiários, das alterações decorrentes com a respetiva fundamentação legal.

No esclarecimento, a Segurança Social refere também que "ainda não procedeu ao envio das notas de reposição a estes beneficiários, estando inteiramente disponível para avaliar todos os casos e soluções que venham ser apresentadas pelas entidades empregadoras".

Ainda segundo a edição do Jornal de Noticias, a autarquia de Braga diz ter recebido, até ao momento, 45 queixas de professores nesta situação, mas que os visados podem chegar às centenas, dado o número de professores contratados anualmente, entre 300 a 400.

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