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"Ano comum é essencial", reage bastonário dos médicos
O bastonário dos Médicos não concorda com a decisão do Governo em relação à eliminação do ano de internato geral.
© Global Imagens
País José Manuel Silva
O secretário de Estado da Saúde anunciou, em entrevista ao Diário Económico, uma portaria que elimina, a partir de 2017, o ano de internato geral e o bastonário da Ordem dos Médicos já veio apelar à relevância deste ano de formação.
“O ano comum é essencial para possibilitar os jovens médicos a desenvolverem melhor as suas competências práticas e a sua relação com o doente”, explica José Manuel Silva, em declarações à Renascença, frisando que se trata de “um ano de transição entre os anos universitários e o exercício clínico com autonomia”.
O bastonário indica que a complexidade da medicina tem vindo a crescer e que, caso devesse haver uma alteração no curso de medicina, “seria para o aumentar”, garante.
“Na medicina não se pode errar, e quando há um erro, quem sofre é o doente”, alerta Manuel da Silva.
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