Guarda-costas ilegal de Pinto da Costa foi vigiado pela polícia
Em causa está a atividade ílicita de segurança privado por Eduardo Santos Silva, mais conhecido por Edu.
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País SPDE
A SPDE era a empresa de segurança lisboeta encarregue da "vigilância de bens móveis e imóveis e controlo de entrada, presença e saída de pessoas". No entanto, alguns dos seus funcionários, dos quais se destacou Eduardo Santos Silva, exerciam funções de seguranças privados fora do âmbito contratual.
Estes serviços foram vigiados pela PSP durante algum tempo, tal como os processos de recrutamento, 'espiado' através de escultas telefónicas, segundo apurou o Jornal de Notícias.
Além dos crimes de associação criminosa, extorsão e 13 crimes de exercício ilícito de segurança privado, o acusado, conhecido por Edu, está indiciado por realizar múltiplos serviços de proteção pessoal do presidente do FC Porto, Pinto da Costa, e familiares em locais públicos, para protegê-los de eventuais desacatos com adeptos descontentes.
Mas Pinto da Costa não foi o único dirigente a ser 'assegurado' por Edu. Também Antero Henrique, vice-presidente do FC Porto, e o ex-presidente do Sporting, Godinho Lopes, beneficiaram dos serviços de guarda-costas privado.
A empresa de segurança estava encarregue da segurança das instalações do Estádio do Dragão, de acordo com o contrato assinado por ambas as partes. No entanto, neste processo estavam também incluídos serviços de segurança pessoal, os quais a empresa não estava legalmente autorizada a realizar.
Curiosamente, o contrato também estabelecia que Pinto da Costa, ou beneficiários da proteção privada, não podiam ser imputados de quaisquer responsabilidades.
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