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Não "quero servir de bode expiatório" no caso Sócrates

Um dos sócios do resort Vale do Lobo fez transferências cujo dinheiro passou também por uma conta de Joaquim Barroca Rodrigues, um dos donos do Grupo Lena e arguido da Operação Marquês, e acabou numa conta de Carlos Santos Silva.

Não "quero servir de bode expiatório" no caso Sócrates
Notícias ao Minuto

07:23 - 13/06/15 por Notícias Ao Minuto

País Vale do Lobo

O administrador do Vale do Lobo, o resort de luxo algarvio que está na mira do Ministério Público relativa a suspeitas de branqueamento de capitais e fraude fiscal envolvendo José Sócrates, diz que ele e o empreendimento estão a ser vítimas de uma “cabala”.

Em entrevista ao Expresso, Diogo Gaspar Ferreira diz que não querer “servir de bode expiatório” na Operação Marquês e nega qualquer envolvimento nas alegadas transferências na Suíça de 12 milhões de euros, realizadas entre 2008 e 2009 pelo seu sócio e acionista do empreendimento, Hélder Bataglia.

“Não podemos confundir o Vale do Lobo com pessoas. O Vale do Lobo é uma empresa, tudo o que se passa lá dentro é feito com a maior das transparências”, disse.

Sobre o empresário luso-angolano Hélder Bataglia, o presidente do conselho de administração da Vale do Lobo Empreendimentos, diz apenas que não conhece “as dezenas de negócios que ele tem”, e garante ainda não terem entrado em contacto um com o outro. “Imagino que ele imagine que eu tenho o telefone sob escuta”.

O oitavo arguido no âmbito das investigações na Operação Marquês nega alguma vez ter conhecido Carlos Santos Silva ou José Sócrates. “Nem tenho grande apreço pelo senhor […] Parece-me estranho alguém que desempenhou cargos públicos levar uma vida faustosa”, comentou.

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