Há afinações a fazer para Portugal poder receber imigrantes
Passos Coelho realçou que a proposta de Bruxelas, que implicará a receção de imigrantes do mais diversos países por parte de países da União Europeia, é uma matéria que será discutida no Conselho Europeu.
© Global Imagens
País Passos Coelho
Portugal poderá receber 2.400 migrantes nos próximos dois anos, uma proposta que surge de Bruxelas na sequência da crise de migrantes, que tem ceifado várias vidas no Mediterrâneo.
Passos Coelho voltou a abortar esta questão, à margem de uma visita à Expo de Trás-os-Montes, em Bragança.
“Estamos sintonizados quanto à necessidade de ver a União Europeia a acolher mais imigrantes”, disse Passos Coelho, realçando que “esse acolhimento terá de ser proporcionado tendo em conta o ciclo económico e o nível de economia”, bem como os níveis atuais de desemprego.
“Essa é a afinação que falta fazer à proposta” de Bruxelas, explicou o primeiro-ministro.
“Devemos ter um regime que seja mais equitativo, no sentido em que todos façam um esforço mais equilibrado. Por outro lado, não podemos exigir àqueles que têm nível de desemprego mais elevado um esforço maior de acolhimento”, lembrou Passos Coelho, a propósito da situação portuguesa.
“Temos tido dificuldade em oferecer as melhores condições aos que são de cá, portanto temos de ter aqui algum equilíbrio para poder acolher outras pessoas”, afirmou.
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