No Parlamento não 'entram' licenciados de Bolonha
Assembleia da República vai recrutar 23 novos funcionários. Candidatos só com licenciatura de Bolonha estão excluídos.
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País Vagas
A Assembleia da República abriu 10 concursos para integrar 23 novos funcionários. Os interessados devem ter mais de 18 anos, as vacinas em dia e ter uma licenciatura. O ordenado é de 1.047 euros.
Porém, os candidatos têm que ter uma licenciatura pré-bolonha ou então um mestrado. Caso contrário estão desde logo excluídos.
Em qualquer um dos anúncios pode ler-se que estão excluídos imediatamente candidatos que apenas tenham uma licenciatura concluída a partir do ano letivo 2008/2009, ano académico em que o Parlamento aprovou o Processo de Bolonha, que viria a reduzir as licenciaturas de cinco para três anos, obrigando as Universidades a várias remodelações.
O Jornal de Negócios quis saber junto da Assembleia da República o porquê desta preferência e questionou se teria algo a ver com o facto de um curso de Bolonha ser inferior. A resposta foi positiva.
“A carreira de assessor parlamentar é uma carreira especial, que requer elevadíssima exigência”, explicou Albino de Azevedo Soares, do gabinete do secretário-geral do Parlamento.
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