Relação condena inspetora da PJ a 17 anos de prisão
Decisão é do Tribunal da Relação de Coimbra, avança o Expresso.
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País Justiça
A inspetora da Polícia Judiciária, que em setembro do ano passado foi absolvida do crime de homicídio da avó do marido do qual estava acusada, foi agora condenada.
O Tribunal da Relação de Coimbra tomou assim uma decisão contrária à que havia sido tomada pelo tribunal de primeira instância e condena a inspetora da PJ a uma pena de 17 anos de prisão.
A advogada da arguida, Mónica Quintela, confirmou à agência Lusa que vai recorrer da decisão para o Supremo Tribunal de Justiça e disse ter ficado "absolutamente surpreendida" e até "estupefacta" com a decisão, garantindo que conhece bem o processo e sabe que "nada pode permitir uma condenação".
O caso remonta a 2012 quando a Filomena Gonçalves, avó do marido de Ana Saltão, foi assassinada com 14 tiros na zona de Celas, em Coimbra.
A inspetora esteve em prisão preventiva e foi a julgamento acusada dos crimes de homicídio qualificado e de peculato (por ter usado a arma da Polícia Judiciária). O Ministério Público pediu 25 anos de prisão para a arguida, mas o júri acabou por absolvê-la.
Agora, o Tribunal da Relação vem contrariar esta decisão e condena Ana Saltão a 17 anos de cadeia.
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