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Portugal propõe contingente de manutenção de paz lusófono

O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco defendeu hoje a criação de uma força de manutenção da paz da Comunidades dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), no quadro das Nações Unidas.

Portugal propõe contingente de manutenção de paz lusófono
Notícias ao Minuto

19:38 - 26/05/15 por Lusa

País Aguiar-Branco

A proposta foi lançada durante a XVI reunião dos ministros da defesa nacional da comunidade lusófona que decorreu hoje na capital são-tomense.

"Nas operações de manutenção da paz a CPLP tem meios, condições e capacidade para um contributo coletivo e efetivo. A nossa experiencia individual em várias missões das Nações Unidas deveria ser aproveitada para enviar um contingente de CPLP numa operação de manutenção de paz das Nações Unidas", disse José Aguiar-Branco

O ministro português sugeriu ainda a formação e a saúde como outras duas áreas potenciais para sustentar a cooperação.

"Na formação, podemos avançar para a criação de um colégio de defesa da CPLP a funcionar alternadamente nos nossos superiores militares, com cursos pensados para a especialização dos militares e abertos a outros países amigos", defendeu.

"Na saúde militar temos que apostar mais no desenvolvimento de projetos de investigação conjuntos e no intercâmbio entre hospitais militares", acrescentou.

Antes de passar testemunho da presidência rotativa da organização para seu homólogo de São Tomé e Príncipe, Aguiar Branco saudou o regresso da Guiné-Bissau ao convívio da comunidade e destacou a língua e valores comuns em que se apoia a identidade da CPLP em matéria de defesa.

Para o secretário executivo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa as organizações internacionais como a CPLP desempenham um papel fundamental entre os seus membros, constituindo-se como espaço de segurança coletiva, estabilidade e paz e assumindo-se como baluarte da defesa e da democracia, do estado de direito e dos direitos humanos.

"Estou certo que a XVI reunião dos ministros da defesa da CPLP constituirá mais um passo em frente no aprofundamento da cooperação entre os estados membros em matéria da defesa a qual tem implicações diretas no sucesso das políticas de desenvolvimento em curso nos nossos estados membros", disse Murade Murargy.

Os conflitos que abalam o mundo, particularmente a África, orientam a CPLP para o reforço da cooperação internacional, destacou o ministro são-tomense da Defesa Nacional e do Mar.

"Temos uma agenda muito recheada de assuntos importantes para o reforço dos laços que nos unem e consequentemente criarmos uma plataforma de segurança e defesa ao serviço dos nossos povos, países regiões e do mundo global de que fazemos partes", disse Carlos Stock.

O ministro são-tomense dos negócios estrangeiros que presidiu o ato justificou a ausência do primeiro-ministro Patrice Trovoada, falou da ameaça que o grupo terrorista Boko Aran representa para o Golfo da Guiné e da pirataria marítima.

"O estado são-tomense reconhece os esforços desenvolvidos pelos seus parceiros de desenvolvimento de são Tomé e Príncipe e de outros estados da região no combate a esta organização", sublinhou Salvador Ramos.

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