Meteorologia

  • 25 ABRIL 2024
Tempo
15º
MIN 13º MÁX 19º

Portugal registou 106.876 óbitos, maioria por cancro

Portugal registou 106.876 óbitos em 2013, menos 1.093 face ao ano anterior, mais de metade devido a doenças do aparelho circulatório e a tumores malignos, segundo estatísticas do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) hoje divulgadas.

Portugal registou 106.876 óbitos, maioria por cancro
Notícias ao Minuto

13:32 - 26/05/15 por Lusa

País INE

As doenças do aparelho circulatório continuaram a ser a principal causa básica de morte, tendo originado 31.528 óbitos, representando 29,5% da mortalidade total ocorrida no país, menos 4,1% face a 2012.

No conjunto destas doenças, destacaram-se as mortes devido a acidentes vasculares cerebrais (AVC), que representaram 11,5% do total (12.273 óbitos), contra 12,5% no ano anterior, refere a publicação do INE "Causas de morte 2013".

Já a doença isquémica do coração provocou 6.936 óbitos em 2013 (6,5%) e o enfarte agudo do miocárdio 4.568 mortes (4,3%).

Em média, as doenças do aparelho circulatório atingiram os homens cinco anos mais cedo, com uma idade média ao óbito de 78,5 anos, contra 83,5 anos das mulheres.

Segundo o INE, estas doenças mataram mais mulheres (55,7%) do que homens (44,3%) e causaram uma mortalidade prematura de 12,3% [proporção de indivíduos falecidos com menos de 70 anos no total de mortes por esta causa] e 40.956 anos potenciais de vida perdidos no país em 2013.

Os tumores malignos foram a segunda causa de morte em 2013, provocando 25.920 óbitos, o que correspondeu a 24,3% do total da mortalidade, mais 0,6% relativamente a 2012.

De entre os tumores malignos, evidenciaram-se 4.010 mortes causadas por cancro da traqueia, brônquios e pulmão, mais 9,1% do que em 2012, enquanto os tumores malignos do cólon, reto e ânus foram responsáveis por 3.848 óbitos (3,6%).

O cancro matou mais homens (59,7%) do que mulheres (40,3%), tendo a idade média ao óbito se situado nos 72,4 anos, mais elevada para as mulheres (73,7 anos) do que para os homens (71,6 anos).

A mortalidade prematura situou-se em 9,2%, mais elevada para os homens (11,7%) do que para as mulheres (6,7%), referem os dados do INE, acrescentando que foram perdidos 113.408 anos potenciais de vida em 2013 devido aos tumores malignos.

As mortes por cancro do cólon, reto e ânus ocorreram em média cinco anos mais tarde (74,6 anos) do que as devidas a cancro da traqueia, brônquios e pulmão (69,3 anos).

No caso das mulheres, o cancro da mama provocou 1.646 óbitos, menos 6,4% face a 2012, tendo sido a idade média ao óbito de 70,5 anos, mais 1,2 anos do que em 2012.

Já o cancro da próstata causou 1.717 óbitos em 2013, menos 5,3% do que em 2012, mantendo-se a idade média ao óbito próxima dos 80 anos.

O cancro do estômago foi responsável por 2,1% do total de óbitos, menos 4,6% face a 2012, e o cancro do pâncreas por 1,3%, um aumento de 5,9% face ao ano anterior.

No conjunto das doenças do aparelho respiratório, a pneumonia com 5.935 óbitos e a doença pulmonar obstrutiva crónica com 2.537 óbitos, foram as causas com maior número de mortes (representando, respetivamente, 5,6% e 2,4% do total de óbitos no país).

As doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas causaram 5.775 óbitos em 2013, menos 4,6% do que no ano anterior, tendo a diabetes mellitus sido a causa que provocou mais mortes (4.548 óbitos), embora tendo baixado 6,7% relativamente a 2012.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório