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Figo exige 212 mil euros à Taguspark no caso do apoio a Sócrates

A empresa Dream-On Publicidade e Marketing Lda, que tem Luís Figo como sócio maioritário, exige à Taguspark mais de 212 mil euros devido a incumprimento no contrato publicitário celebrado em 2009 entre a empresa e o parque tecnológico de Oeiras, revela o jornal Público.

Figo exige 212 mil euros à Taguspark no caso do apoio a Sócrates
Notícias ao Minuto

07:49 - 23/01/13 por Notícias Ao Minuto

País Justiça

A falta de pagamento de uma prestação do contrato publicitário celebrado, em Agosto de 2009, entre a Dream-On Publicidade e Marketing Lda, empresa que detém os direitos de imagem do antigo futebolista Luís Figo, e o parque tecnológico de Oeiras, conduziu a um processo-cível no qual são exigidos mais de 212 mil euros à Taguspark. Este contrato, segundo a acusação do Ministério Público no chamado processo 'Taguspark', terá servido para pagar o apoio de Luís Figo à campanha de José Sócrates para as eleições legislativas de 2009, lembra o Público.

A empresa Dream-On, de que são accionistas o antigo futebolista e o seu pai, exige agora 212 mil euros à Taguspark, por não ter pago metade dos 350 mil euros previstos no contrato em que Figo cedeu os seus direitos de imagem para promoção do parque tecnológico.

A primeira tranche deveria ser paga em duas prestações de 175 mil euros cada, uma em Agosto de 2009 e outra em Janeiro do ano seguinte. No entanto, segundo o advogado de Luís Figo, a segunda prestação nunca foi paga.

Por isso, além dos 175 mil euros, a empresa exige 37 mil euros de juros já calculados entre Janeiro de 2010 e Setembro de 2012, altura em que a acção entrou em tribunal. Sendo que os juros vão continuar a crescer até ao pagamento da dívida.

Ainda assim, a Dream-On pediu ao tribunal uma suspensão do processo até ao final deste mês, alegando que está a tentar chegar a um acordo com a Taguspark. Mas, no tribunal, conta o Público, a Taguspark pediu uma prorrogação do prazo para contestar a acção porque "foram apurados factos muito relevantes para a defesa da ré nos presentes autos".

O julgamento deste processo-crime tem assim início marcado para dia 14 de Fevereiro no Tribunal de Oeiras, depois de um ano de atraso e de os autos terem viajado para Aveiro, depois regressado a Lisboa e, por fim, chegado a Oeiras.

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