ADSE 'livra-se' do Estado em 2016
A auto-sustentabilidade da ADSE já está a ser estudada e prevê-se que a partir de 2016 possa manter-se sem recurso ao apoio do Estado. Mas já este ano, as contribuições dos trabalhadores vão cobrir 63% das despesas assumidas pelo subsistema de saúde, avança o jornal i.
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País Saúde
Numa altura em que a ADSE está na ordem do dia, o i conta esta quarta-feira que no plano de actividades para 2013, a Direcção-Geral de Protecção Social aos Trabalhadores em Funções Públicas, tutelada pelo Ministério das Finanças, prova que é possível a ADSE resistir sem o apoio do Estado.
Para essa sobrevivência em muito vai contribuir a utilização dos sistemas de informação para determinar a despesa em função da origem da demanda médica dos cuidados de saúde, dado que vai obrigar a um maior escrutínio desses montantes.
O objectivo é que todos os exames ou cuidados que sejam induzidos ou pedidos por médicos do serviço público, mas que os beneficiários da ADSE venham a fazer fora do sistema, passem a ser assumidos financeiramente pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), destaca o i.
Outra mudança prende-se com a transferência para SNS da cobrança das comparticipações com medicamentos dispensados aos beneficiários da ADSE. quando receitados por médicos de actividades privadas ou fora do âmbito do SNS. Já este ano, o Governo transferiu metade das contribuições do Estado (cerca de 105 milhões de euros) para o SNS, que passará a cobrir todas as despesas com medicamentos.
Também este ano, o universo de beneficiários da ADSE (que ronda os 1,3 milhões) vai financiar 63% das despesas do subsistema de saúde, o correspondente a 232 milhões contra os 136 milhões de euros transferidos pelo Estado, sem contar com a participação no pagamento e despesa não reembolsável do regime livre.
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