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Forças Armadas admitem riscos da operação portuguesa no Iraque

O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) admitiu hoje riscos na operação que trinta militares do Exército português vão desempenhar no Iraque, colaborando no combate ao movimento extremista Estado Islâmico (EI), mas assumiu confiança no desempenho.

Forças Armadas admitem riscos da operação portuguesa no Iraque
Notícias ao Minuto

14:15 - 06/05/15 por Lusa

País Militares

"Não há nenhuma missão militar isenta de riscos. Basta olhar para o ambiente que se vive naquela região e naturalmente que é uma missão de risco", disse o general Pina Monteiro, questionado pela Lusa, em Luanda, à margem da reunião das chefias militares dos países lusófonos.

Os trinta operacionais, entre oficiais, sargentos e praças, partiram hoje de Portugal e a missão do contingente nacional, de formação, insere-se na coligação internacional de combate ao EI, tendo uma "duração prevista de um ano", segundo informação do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).

"Para eles, a mensagem é de que acredito neles, na sua capacidade, na sua competência, e vão com certeza honrar o nome de Portugal e das Forças Armadas Portuguesas", sublinhou o general Pina Monteiro.

Os militares portugueses irão apoiar a formação e treino das forças armadas iraquianas, em conjunto com uma força de Espanha.

"É naturalmente uma missão arriscada, como muitas outras, mas em função disso é que vão militares e não vão outros cidadãos, que não usam uniforme", enfatizou o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.

"O risco está acautelado, o risco está ponderado e vão trabalhar em condições que à partida oferecem as condições para cumprirem a sua missão", concluiu o general Pina Monteiro.

O ministro dos Negócios Estrangeiros português Rui Machete confirmou no passado dia 21 de abril esta operação, mas a decisão sobre o envio de militares portugueses para o Iraque foi tomada na reunião de 16 de dezembro de 2014 do Conselho Superior de Defesa Nacional.

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