Seis novas 'armas' para vencer guerra contra o cancro

Para os pacientes que sofrem desta doença, muitas são as idas ao hospital, os exames e as sessões de quimioterapia e de radioterapia. Mas tudo pode estar prestes a mudar. Saiba como.

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Notícias Ao Minuto
29/04/2015 10:43 ‧ 29/04/2015 por Notícias Ao Minuto

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Segundo a Fundação Champalimaud, o tratamento do cancro pode vir a sofrer algumas alterações nos próximos anos. Confira o que está a mudar, de acordo com uma síntese elaborada pelo jornal i.

Que tipo de tratamentos podem passar a existir?

- A criação de um hospital em casa, reduzindo as vezes em que um paciente se tem de deslocar ao hospital para receber tratamento. Segundo a Fundação Champalimaud, em colaboração com a multinacional Philips, há um novo projeto no que concerne os cuidados à distância. Assim, os doentes vão poder medir os níveis dos seus glóbulos brancos em casa e só depois é que têm de se dirigir ao hospital para receberem sessões de quimioterapia.

Existe ainda outro projeto que está a ser desenvolvido, que permite então monitorizar os pacientes à distância, da fase do diagnóstico às condições de recobro de uma operação ou mesmo após a alta. Isto permite, que eles fiquem mais tempo em causa, de forma a aumentar o conforto.

- Novos exames, como ecografias ou ressonâncias comuns que permitam detetar biomarcadores com a ajuda de contraste, que irá permitir aos médicos decidir mais facilmente quais os tratamentos que estão ou não a funcionar. Deixando de se guiar pela eventual diminuição de tamanho de tumor.

- Tratar o habitat do cancro, isto porque as células cancerígenas vão buscar energia ao habitat onde se encontram, pelo que a doença também poderá ser combatida com medicamentos que tenham como alvo os tecidos envolventes do tumor. Para isso, será necessária uma nova classe de medicamentos inovadoras.

- Terminar com as operações: esta é já uma esperança para a Fundação Champalimaud, que acredita que apenas com uma dose única de radioterapia, o cancro pode ser combatido, em vez de os doentes serem submetidos a operações. Este poderá ser um tratamento menos invasivo, que elimina o tumor, usando um sistema de imagem e GPS nos órgãos que permite uma precisão de cerca de 2 mm e uma hipótese de tratamento sem danos nas células saudáveis.

- As análises patológicas: Com microscópios de cristais líquidos é possível aumentar a resolução das observações e o futuro passa pela forma como a bioinformática permite analisar os resultados. Já é possível saber, num determinado tecido recolhido para biópsia, quantas células cancerígenas há, de que tipo são e se têm fatores mais ou menos agressivos. Isto pode ajudar a perceber se os pacientes correm grande risco e qual o tipo de tratamento a aplicar.

- Biópsias líquidas: Já pensou que no futuro podem bastar análises ao sangue para detetar esta doença? Pode significar que o diagnóstico seja feito de forma mais rápida e menos invasiva, aumentando as hipóteses de cura. Os médicos estão bastante expectantes com esta possibilidade.

 

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