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Greve na alimentação de hospitais com 100% de adesão
O Sindicato de Hotelaria do Centro disse hoje que a greve no serviço de alimentação dos hospitais da Covilhã e Figueira da Foz registou uma adesão total dos trabalhadores.
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País Covilhã e Figueira da Foz
No hospital Pero da Covilhã, a paralisação de 24 horas "teve uma adesão de 100%", disse fonte sindical, alegando que foram assegurados "apenas os serviços mínimos", que passaram pelo fornecimento aos doentes de "dietas específicas" passadas pelos médicos e refeições aos clínicos, enfermeiros e auxiliares em serviço na urgência, bloco operatório e emergência médica.
Já no Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF), o sindicato reclama, igualmente, uma adesão de 100 por cento, apesar da empresa responsável pelo cantina "ter chamado uma funcionária que estava de folga para abrir o refeitório", disse o dirigente sindical António Baião.
De acordo com a mesma fonte, o quadro de pessoal da concessionária do serviço de refeições no HDFF "está reduzido a seis pessoas", três responsáveis pela distribuição das refeições, duas operadoras e um cozinheiro, parte das quais assumiu os serviços mínimos, existindo outros trabalhadores "subcontratados" que não estão abrangidos pelo direito à greve.
O dirigente sindical acusou a empresa de ter recorrido a um "expediente" para abrir o refeitório, mas disse desconhecer como foi feito o serviço de refeições, para além daquilo que estava assumido pela estrutura sindical ao nível de serviços mínimos.
A paralisação de hoje foi convocada, segundo o sindicato, pela exigência do pagamento do trabalho aos feriados, de acordo com o contrato coletivo do setor e o aumento da remuneração "congelada há cinco anos".
Na quarta-feira, a paralisação incide sobre os serviços de alimentação do Hospital dos Covões, maternidade Bissaya Barreto e Hospital Pediátrico, integrados no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.
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