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Já é conhecida a medida de coação do 'vice' do grupo Lena

O administrador do Grupo Lena foi detido na quarta-feira à noite e ouvido ontem pelo juiz Carlos Alexandre.

Já é conhecida a medida de coação do 'vice' do grupo Lena
Notícias ao Minuto

17:24 - 24/04/15 por Notícias ao Minuto

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O juiz Carlos Alexandre decretou como medida de coação a aplicar a Joaquim Barroca a prisão preventiva. Contudo, e de acordo com o documento lido pela escrivã do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), esta medida de coação poderá ser alterada para prisão domiciliária com pulseira eletrónica.

Segundo o mesmo documento, o arguido fica para já em preventiva, mas assim que as autoridades elaborarem um relatório a atestar as condições da casa do suspeito, então a medida será alterada e Joaquim Barroca ficará em prisão domiciliária.

O administrador e vice-presidente do Grupo Lena ficou em prisão domiciliária, a segunda medida de coação mais gravosa - a primeira é a prisão preventiva.

Segundo o TCIC, existem fortes indícios da prática dos crimes de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção ativa, tendo o Ministério Público alegado que existe, por parte do empresário, perigo de perturbação do inquérito e destruição de prova.

O juiz Carlos Alexandre determinou, depois do primeiro interrogatório judicial, a prisão preventiva do empresário, podendo esta ser substituída por obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica, "caso se mostrem preenchidos os requisitos técnicos".

Joaquim Barroca Rodrigues foi detido esta quarta-feira à noite após buscas realizadas à sua residência e à sede da empresa, em Leiria. O procurador do processo ‘Operação Marquês’, Rosário Teixeira, e o juiz Carlos Alexandre estiveram presentes nas buscas.

Além de vice-presidente do Grupo Lena, Barroca Rodrigues é também acionista maioritário, filho do fundador da empresa de construção e irmão do presidente de agora, António Barroca Rodrigues.

O empresário é associado ao processo que levou à detenção de José Sócrates devido a alegadas transferências de dinheiro (na ordem dos vários milhões de euros) do Grupo Lena para as contas que Carlos Santos Silva tinha na Suíça.

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