Sócrates pediu dinheiro por não confiar nos bancos
José Sócrates é suspeito de fraude fiscal, corrupção e branqueamento de capitais. Neste momento, encontra-se em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Évora.
© DR
País Operação Marquês
“José Sócrates foi investigado durante dez ou mais anos e como ex-primeiro-ministro estava exposto à curiosidade. Por isso, não gostava e não confiava nos modos normais de circulação de fundos”, esta é a justificação dada por um dos advogados de defesa de Sócrates, Pedro Delille, para o facto de Carlos Santos Silva ter emprestado tanto dinheiro ao antigo primeiro-ministro e por as entregas terem sido feitas em envelopes pelo motorista João Perna.
Os advogados de defesa explicam ainda que foi essa mesma falta de confiança no sistema bancário, que levou a que Sócrates não recebesse o dinheiro por transferência bancária ou cheque, informa o Diário de Notícias.
Durante a conferência de imprensa, a defesa de Sócrates voltou a afirmar que se tratavam de empréstimos pessoais e normais entre o empresário Carlos Santos Silva e o antigo primeiro-ministro, que se encontram atualmente em prisão preventiva.
Pedro Delille e João Araújo indicaram ainda que vão avançar com dois novos recursos, uma reclamação e um pedido de aceleração processual.
Recorde-se que ambos são suspeitos de fraude fiscal, corrupção e branqueamento de capitais.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com