Nova de Lisboa convida melhores caloiros a homenagear antigos professores

A Universidade Nova de Lisboa entrega na quinta-feira 39 bolsas de mérito aos seus melhores caloiros de 2013-2014, que na cerimónia de reconhecimento vão ser chamados a homenagear os professores do básico e do secundário que mais os marcaram.

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Lusa
07/04/2015 10:09 ‧ 07/04/2015 por Lusa

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A iniciativa da Nova de Lisboa pretende reconhecer o trabalho dos seus melhores caloiros, em cada um dos 38 cursos do universo da instituição, sejam licenciaturas ou mestrados integrados, atribuindo-lhes uma bolsa de mérito no valor anual das propinas, ou seja, cerca de mil euros a cada melhor aluno.

Num dos cursos dois estudantes detém a melhor média do 1.º ano com uma nota igual, o que justifica a atribuição de 39 bolsas, e não 38.

Para o reitor da Nova, António Rendas, a atribuição destas bolsas "nasce de uma situação muito natural, que é o reconhecimento das instituições do ensino secundário que preparam os alunos que vêm para a universidade".

"É reconhecer o trabalho de qualidade do ensino secundário em Portugal, as instituições e os professores. Nós convidámos os alunos a escolher um professor que os tivesse marcado do ponto de vista de preparar o futuro. Isso vai desde valores, a princípios, a vocações. E vamos simbolicamente dar um diploma à escola, reconhecendo que é uma escola de mérito, porque o aluno manteve esse mérito no ensino superior e vamos também convidar as famílias", explicou à Lusa António Rendas.

A universidade espera centenas de pessoas na cerimónia na Reitoria, em Campolide, pelas 17:00, entre famílias dos alunos distinguidos e os seus professores, para os quais gravaram 39 depoimentos, que serão exibidos na altura, numa iniciativa que António Rendas considerou "muito comovente".

"Há testemunhos muito genuínos e muito interessantes desta ligação entre o ensino secundário e o ensino superior", disse.

Ainda que a escolha do professor mais marcante abrangesse o ensino básico e secundário, incluindo o 1.º ciclo, a maioria dos alunos acabou por escolher docentes entre o 9.º ano e o 12.º ano.

Numa cerimónia em que a universidade pretende reconhecer o trabalho presente dos alunos como "produto" do trabalho dos professores e escolas anteriores, haverá ainda lugar a olhar para o futuro, com um ex-aluno convidado a falar aos atuais estudantes sobre a sua experiência de graduado na área de Direito a desempenhar funções num cargo internacional.

"As universidades não devem só qualificar competências específicas, devem também contribuir para a formação humana das pessoas", defendeu o reitor da Nova de Lisboa.

 

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