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Guardas prisionais iniciam greve de sete dias que vai afetar visitas

Os guardas prisionais iniciam hoje uma greve de sete dias, paralisação que vai afetar sobretudo as visitas aos reclusos durante o fim de semana, segundo o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP).

Guardas prisionais iniciam greve de sete dias que vai afetar visitas
Notícias ao Minuto

06:53 - 02/04/15 por Lusa

País SNCGP

A greve, que termina na terça-feira, insere-se na contestação que o SNCGP está a realizar desde o início do mês de março para exigir a aplicação do estatuto profissional, que entrou em vigor há mais de um ano, e falta de resposta do Ministério da Justiça (MJ) às reivindicações, disse à agência Lusa o presidente do sindicato.

Jorge Alves adiantou que os guardas prisionais exigem a regulamentação do horário de trabalho, progressões nas carreiras, aprovação dos novos níveis remuneratórios e pagamento do subsídio de turno para quem faz noites.

De acordo com o sindicalista, estes pontos estão previstos no estatuto profissional que entrou em vigor há mais de ano, mas ainda não foi posto em prática, e no orçamento para 2015 da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).

"Não é possível a sua concretização porque gastaram o dinheiro em outras coisas e o Ministério da Justiça ainda não deu respostas ao pedido de parecer prévio para abertura de procedimentos concursais de promoção e colocação na tabela remuneratória única", sustentou, lamentando a falta de resposta do MJ.

A greve que hoje começa vai afetar sobretudo as visitas aos reclusos durante o fim de semana, mas Jorge Alves garante que a lei vai ser cumprida e os presos vão ter direito a uma visita semanal.

No âmbito da contestação, o SNCGP já promoveu três vigílias e realizou entre 02 de março e 01 de abril uma greve aos turnos da noite e aos fins de semana, paralisação que teve, segundo o sindicato, uma adesão entre os 87 e os 90 por cento.

"Uma vez que o MJ mantém o silêncio, não responde aos ofícios enviados pelo sindicato e aos pedidos de reunião, vamos agora agravar, cada vez mais, as greves, que vão deixar de ser parciais para passarem a ser totais de 24 horas", afirmou.

Jorge Alves acrescentou que o sindicato já enviou um outro pré-aviso para uma greve entre os dias 16 e 19 de abril.

O SNCGP tem também agendada, para 16 de abril, uma vigília junto ao Ministério das Finanças.

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