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Danos provocados pela explosão devem valer queixa

O presidente da Câmara de Sesimbra, Augusto Pólvora, afirmou hoje à agência Lusa que as pessoas que tenham sofrido danos provocados pela explosão na pedreira devem apresentar queixa na GNR, de modo a serem indemnizadas.

Danos provocados pela explosão devem valer queixa
Notícias ao Minuto

07:07 - 02/04/15 por Lusa

País Sesimbra

"Tenho conhecimento de pelo menos duas pessoas com relatos de vidros partidos e o que as autoridades dizem é que devem apresentar queixa na GNR para identificar os prejuízos, de modo a serem efetuados os autos e depois se possa sustentar uma possível indemnização", disse à Lusa Augusto Pólvora.

Uma explosão programada de resíduos explosivos, realizada numa pedreira, na aldeia de Pedreiras, em Sesimbra, provocou quarta-feira à noite alarme público nas populações da península de Setúbal e na zona da Grande Lisboa, incluindo Cascais.

"A explosão teve origem na queima de cordão detonante e a informação que temos do responsável da empresa do material explosivo é que se tratava de material fora de prazo e que foram cumpridas as normas", afirmou.

Augusto Pólvora referiu que o previsto era que os cerca de nove quilómetros de cordão detonante ardessem durante um longo período de tempo.

"O previsto era que ardesse sem explodir. Alguma coisa correu mal e a única razão invocada é que, devido às temperaturas elevadas que se registaram, possa ter acelerado algum processo que fugiu ao controlo", defendeu, referindo que um agente da PSP estava no local a acompanhar a operação.

Segundo o autarca, a operação foi efetuada no fundo da pedreira e não se registaram vítimas.

"Quando houve a explosão, que foi no fundo da pedreira, as pessoas montaram o processo vieram para a zona da entrada, pois era previsto que demorasse algum tempo", defendeu.

O autarca anunciou que não tinha nenhuma informação sobre a operação e que vai analisar o caso.

"A autarquia não tinha informação e não sei se tinha que ter, por isso vou apurar com o nosso gabinete jurídico. Nenhuma entidade local ou regional, para além da PSP, sabia desta operação", referiu.

A forte explosão foi ouvida em várias localidades das duas margens do Tejo, até mesmo em Cascais.

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