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Explosão na pedreira foi "imprevisto" e tinha autorizações

O presidente da Câmara de Sesimbra, Augusto Pólvora, explicou hoje que a explosão ocorrida na pedreira local foi "um imprevisto" e que tinha as "necessárias autorizações" da PSP.

Explosão na pedreira foi "imprevisto" e tinha autorizações
Notícias ao Minuto

06:56 - 02/04/15 por Lusa

País Câmara Municipal

Uma explosão programada de resíduos explosivos, realizada numa pedreira, na aldeia de Pedreiras, em Sesimbra, provocou quarta-feira à noite alarme público nas populações da península de Setúbal e na zona da Grande Lisboa, incluindo Cascais.

Segundo o presidente da Câmara de Sesimbra, as regras foram cumpridas e o material, "nove mil metros de cordão detonante", foi colocado no fundo da pedreira.

"Esta operação ocorreu no fundo da pedreira. De acordo com aquilo que me disseram a explosão foi um imprevisto, porque, por norma, aquele material vai queimando", afirmou Augusto Pólvora aos jornalistas, no local do acidente.

O autarca disse também que a explosão programada tinha a necessária autorização da PSP e que um elemento daquela força de segurança acompanhou a operação.

"O que correu mal foi ter havido a explosão", que não provocou vítimas, disse Augusto Pólvora.

Questionado pelos jornalistas sobre a falta de avisos à população sobre a explosão programada, Augusto Pólvora disse que nunca foi avisado daquelas operações.

"E não sei se tinha de ser avisado e a população também", acrescentou.

Segundo o presidente da Câmara de Sesimbra, a explosão, cujo alerta foi dado às 22:23, provocou danos em algumas casas da aldeia, nomeadamente vidros partidos.

A explosão que ocorreu na pedreira da empresa Sobrissul, em Sesimbra, não provocou vítimas e os bombeiros foram desmobilizados às 23:35.

A forte explosão foi ouvida em várias localidades das duas margens do Tejo, até mesmo em Cascais.

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