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Mais de 1.500 professores inscritos para 2.ª fase da prova

Mais de 1.500 professores contratados com menos de cinco anos de serviço realizam esta semana a componente específica da Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades (PACC), sob o pré-aviso de greve de sete organizações sindicais.

Mais de 1.500 professores inscritos para 2.ª fase da prova
Notícias ao Minuto

17:34 - 23/03/15 por Lusa

País PACC

Ao todo, são 1.565 candidatos ao ensino que vão fazer 2.338 provas, uma vez que alguns professores fazem mais do que um exame necessário ao acesso aos concursos de colocação para dar aulas, de acordo com dados do Instituto de Avaliação Educativa (IAVE).

Português (621) e Matemática (595) são os grupos de recrutamento que reúnem o maior número de inscrições para o exame.

Os candidatos a lecionar no 1.º Ciclo fazem sempre duas provas: Português e Matemática de nível 1, segundo a mesma fonte.

Para Educação Física estão inscritos 237 candidatos e para a prova do pré-escolar 164. Segue-se o exame de inglês (97 candidatos) educação especial (93), biologia e geologia 83, artes visuais (82) e física e química (73).

Na prova de História estão inscritos 57 candidatos, na de espanhol 56 e na de geografia 53.

Vão igualmente decorrer provas de francês para 35 professores, de informática (24), música (23) filosofia (18), alemão (14), economia (12) e eletrotecnia (1).

A componente específica da prova realiza-se entre quarta-feira e sexta-feira, ao abrigo de um despacho publicado em Diário da República.

De acordo com os diretores escolares, as provas vão decorrer em 76 escolas, em apenas uma sala por cada estabelecimento de ensino.

Os dados do IAVE indicam que 963 professores fazem apenas uma prova, enquanto 436 realizam duas provas. Há 161 candidatos que se submetem a três provas e cinco que irão fazer quatro provas.

Sete organizações sindicais, incluindo a Federação Nacional dos Professores (FENPROF), emitiram um pré-aviso de greve para o trabalho relacionado com a PACC e apelaram aos professores do quadro para não vigiarem os exames dos colegas.

A prova foi criada durante a governação socialista de José Sócrates, mas nunca chegou a ser aplicada devido à forte oposição dos sindicatos, que a consideram uma humilhação e uma forma de retirar professores do sistema.

Para o ministro da Educação, Nuno Crato, trata-se de recrutar os melhores professores.

Na sequência das ações judiciais desencadeadas pelos sindicatos e contestadas pelo Ministério da Educação, a questão está neste momento para apreciação no Tribunal Constitucional.

Na primeira fase da prova (componente comum), realizada em dezembro, ficaram aprovados 1.636 inscritos.

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