Há outros processos sob consulta para fazer prova contra Sócrates
Os prazos da 'Operação Marquês' poderão ser, contudo, demasiado curtos para concluir estas averiguações.
© Global Imagens
País 'Operação Marquês'
A equipa que lidera a 'Operação Marquês' está a recolher informações de outros processos já abertos para provar que o dinheiro de Carlos Santos Silva tinha origem corrupta e que pertencia, de facto, a José Sócrates.
Segundo o jornal i, os investigadores vão consultar inquéritos às PPP Rodoviárias e à Parque Escolar, devido aos concursos adjudicados ao grupo Lena de que Santos Silva foi administrador durante os governos de José Sócrates.
Os prazos da 'Operação Marquês' poderão ser, contudo, demasiado curtos para concluir estas investigações. Isto porque se o ex-primeiro-ministro e Santos Silva continuarem em prisão preventiva, a acusação tem de ser deduzida no espaço de um ano.
O grupo Lena nega ter pago quantias a Sócrates ou a Santos Silva em troca de alegados favores em negócios. A empresa de construção civil de Leiria admitiu apenas ter pago cerca de 3,2 milhões de euros a empresas detidas por Santos Silva, em troca de serviços prestados.
Segundo a TVI, Carlos Santos Silva conseguiu 115 milhões de euros em contratos públicos em pouco mais de seis anos. O empresário conseguiu 852 contratos públicos – 426 por adjudicação, 281 por ajuste direto e 145 por concurso público.
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