Universidade lança filme com micro-histórias em torno da instituição
A Universidade de Coimbra vai lançar um filme com micro-histórias em torno dos 17 argumentos da candidatura a Património Mundial para promover "um encontro" com a história da instituição, que faz 725 anos.
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País Coimbra
O documentário, que tem antestreia no domingo, durante a sessão solene dos 725 anos da Universidade de Coimbra, procura "promover um encontro entre o contemporâneo e o velho", explicou à agência Lusa a vice-reitora Clara Almeida Santos.
Na impossibilidade de contar todas as histórias dos 725 anos da universidade, o documentário utiliza os 17 atributos presentes na candidatura a Património Mundial como mote para micro-histórias que procuram "ilustrar a dimensão mais macro" da sua história.
A ideia, de acordo com aquela vice-reitora, partiu da exposição "Universidade, Alta e Sofia - De Coimbra para o mundo", que foi inaugurada em 2014, no âmbito da 6.ª edição do Festival das Artes, tendo sofrido uma "adaptação" para o audiovisual.
No filme, produzido pela televisão da instituição, UCV, fala-se dos retratos de D. Carlos e D. Manuel II, que foram baleados em 1910 por protesto contra os "professores monárquicos", dos morcegos que habitam a Biblioteca Joanina ou do Paço das Escolas ter sido construído sobre uma "alcáçova islâmica", contou Clara Almeida Santos.
Cada atributo liga-se assim a uma história e procura-se explorar "o paradoxo entre o atual e o antigo", tensão que também faz parte da própria identidade da Universidade de Coimbra, que "assume esse posicionamento", aclarou.
Segundo a vice-reitora, o equilíbrio entre os dois tempos permite que a instituição não fique agarrada apenas ao passado ou em rutura com a sua história.
A UC é "resultado de 725 anos de história".
"O filme é uma forma de lembrar o que fomos e o que somos", sublinhou.
A película tem uma duração de 40 minutos e tem a participação de dois atores e antigos estudantes da universidade, Marta Félix e Ricardo Trindade, estando prevista a sua exibição no canal RTP.
A estrutura, ao estar dividida em pequenas histórias, poderá permitir no futuro dividir o documentário em diferentes vídeos e difundi-los "nas redes sociais", acrescentou.
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