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Caso Sócrates: "É cedo demais para que relação contrarie juiz"

Miguel Sousa Tavares comentou esta segunda-feira, no jornal da noite da SIC, o recurso apresentado por José Sócrates contra a medida de coação ? prisão preventiva ? decreta por Carlos Alexandre. O escritor considerou porém, que ?é cedo demais para que o Tribunal da Relação contrarie o que o juiz determinou?.

Caso Sócrates: "É cedo demais para que relação contrarie juiz"
Notícias ao Minuto

20:30 - 02/02/15 por Notícias Ao Minuto

País Miguel Sousa Tavares

A detenção de José Sócrates é, há meses, tema quase diário nos telejornais. Esta segunda-feira soube-se que foi o juiz sorteado para apreciar o recurso apresentado pela defesa do ex-primeiro-ministro.

Ao comentar o tema, Miguel Sousa Tavares considerou que a decisão, porém, será contrária às pretensões de Sócrates, isto porque “é cedo demais para que o Tribunal da relação contrarie o que o juiz [Carlos Alexandre] determinou”, explicou.

O escritor explicou depois que o juiz de instrução tem de reanalisar os fundamentos da prisão preventiva de três em três meses, razão pela qual Sousa Tavares considera que nessa altura a decisão poderá ser diferente.

“Nem Carlos Alexandre vai decidir soltar Sócrates, nem a relação. Mas, daqui a três meses, o juiz vai ter que pronunciar-se sobre isso. Se mantiver a prisão preventiva, um recurso de Sócrates pode vencer”, afirmou o comentador da SIC.

Sousa Tavares considerou ainda que, se a relação contrariasse agora a decisão de Carlos Alexandre, “estaria a dizer que o juiz não tinha fundamento para o prender”, isto numa altura em que, considera o mesmo, “está instalar-se a ideia de que estamos perante prisões que não foram feitas no decurso de uma investigação, mas que foram presos para investigar”.

“Portanto, se ao fim de seis meses essa investigação não tiver resultados palpáveis e verídicos, para além daquilo que vemos todos os dias no Correio da Manhã e noutros jornais - que é uma paródia de jornalismo, e que obviamente são tentativas de fazer um julgamento público-, se para além disso não houver indícios certos da culpabilidade de Sócrates, nessa altura a relação pode decidir de outra forma”, concluiu.

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