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EDP descarta rutura em conduta como causa de inundação

A EDP afirmou à agência Lusa que a chuva foi a causa da cheia do rio Ceira, que cortou duas estradas e inundou 12 casas, em Coimbra, considerando que o impacto da rutura duma conduta numa barragem foi residual.

EDP descarta rutura em conduta como causa de inundação
Notícias ao Minuto

21:21 - 31/01/15 por Lusa

País Coimbra

Segundo fonte da EDP, "o caudal escoado na zona que sofreu a rutura [da conduta que liga a barragem do Alto Ceira à de Santa Luzia] foi diminuto face ao caudal que passou pela barragem, pelo que este facto não deve ser apontado como causa das cheias em curso".

A empresa de energia considera que o impacto dessa rutura foi "residual, dada a reduzida quantidade transportada" pelo transvase que ligava as duas barragens, quando "comparada com a do rio".

"A região foi afetada por chuvas intensa,s provocando a subida do caudal do rio para níveis muito elevados", sublinhou a mesma fonte.

A EDP"está a preparar a reparação da conduta que liga a barragem do Alto Ceira à de Santa Luzia, em articulação com os serviços de Proteção Civil, contacto que mantém desde o início do incidente".

Apesar disso, até ao momento, a empresa de energia ainda não conseguiu esclarecer a que horas o incidente na conduta ocorreu e a que horas alertou a Proteção Civil para o mesmo.

Quer a Câmara de Coimbra, quer o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) apontaram como causa da cheia a rutura na conduta.

A autarquia vai requerer um inquérito por parte da Autoridade Nacional da Proteção Civil para apurar responsabilidades em cheia na localidade de Cabouco, que, segundo o presidente da autarquia, Manuel Machado, ocorreu devido à rutura na conduta que liga as duas barragens do concelho da Pampilhosa da Serra.

A cheia inesperada do rio Ceira, junto a Coimbra, inundou 12 habitações e cortou o trânsito na rua e na ponte antiga que atravessam o Cabouco, Coimbra, bem como na estrada municipal, entre as povoações de Camba e Porto da Valsa, na Pampilhosa da Serra, distrito de Coimbra.

O rebentamento da conduta terá ocorrido por volta das 06:00, sendo que a primeira "comunicação foi de um cidadão, às 08:07", explicou o presidente da CMC, Manuel Machado, em conferência de imprensa.

"O que aconteceu não pode acontecer. Existe um sistema de alerta municipal, distrital e nacional e tem que funcionar em tempo útil", sublinhou, referindo que "felizmente houve uma evacuação atempada das pessoas", mas que a situação "evidencia uma falha que pode ser grave".

"A situação já está controlada", disse, às 15:15, o presidente da Câmara da Pampilhosa da Serra, indicando que estão no local técnicos da EDP a procurar resolver o problema, bem como bombeiros e responsáveis da Proteção Civil.

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