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Viana volta a dar tolerância de ponto três anos depois

A Câmara socialista de Viana do Castelo anunciou hoje que vai dar tolerância de ponto aos trabalhadores municipais no Carnaval, depois de nos últimos três anos ter seguido decisão contrária à do Governo.

Viana volta a dar tolerância de ponto três anos depois
Notícias ao Minuto

19:21 - 30/01/15 por Lusa

País Carnaval

Em comunicado hoje enviado à imprensa a Câmara Municipal liderada pelo socialista José Maria Costa adiantou que a medida abrange os "trabalhadores municipais, incluindo os dos Serviços Municipalizados de Saneamento Básico de Viana do Castelo (SMSBVC)".

"O município acredita que, desta forma, está também a contribuir para a dinamização do Centro Histórico, e consecutivo incremento do comércio local, para além da atratividade turística que as referidas épocas do ano já por si suscitam", lê-se na nota hoje enviada.

Nos últimos três anos os cerca de 1.000 funcionários do município não tiveram tolerância de ponto no dia de Carnaval, tal como os restantes trabalhadores da administração pública do Estado.

Durantes esses anos a autarquia decidiu antecipar o tradicional corso carnavalesco do concelho para o domingo anterior à terça-feira de Carnaval.

O corso de Carnaval "trapalhão" de Viana do Castelo é tido como o maior da região e chega a envolver cerca de 3.000 figurantes, e mais de vinte carros alegóricos.

O Governo anunciou a 15 de janeiro, durante a conferência de imprensa que se seguiu à reunião do Conselho de Ministros, que este ano não dará tolerância de ponto no Carnaval.

"A questão do Carnaval está resolvida desde o início desta legislatura. O Governo não dá tolerância de ponto no Carnaval. Entendemos que esse é um assunto que já ficou resolvido nos anos anteriores. Pela nossa parte, já nem é um assunto", afirmou na altura o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares.

Confrontado com o anúncio por parte de autarquias de que darão tolerância de ponto aos seus funcionários na terça-feira de Carnaval, Luís Marques Guedes respondeu que "aquilo que decorre da autonomia das autarquias locais, às autarquias locais deve ser perguntado, não é ao Governo".

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