Sindicato reclama mecanismo de compensão cambial na Suíça
A secretária-geral do Sindicato dos Professores nas Comunidades Lusíadas (SPCL) afirmou hoje esperar que o governo português introduza na Suíça mecanismos de compensação cambial por causa da subida acentuada do franco em relação ao euro.
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País Professores
O SPCL e o embaixador português na Suíça, Paulo Da Silva, estiveram reunidos segunda-feira em Berna e, na ocasião, o embaixador "informou que existe um mecanismo no Ministério dos Negócios Estrangeiros para compensar eventuais perdas de salários devido às oscilações cambiais", disse à Lusa a dirigente sindical.
Esse mecanismo, explicou Teresa Soares, funciona como uma taxa fixa de câmbio, que seria utilizada caso a situação cambial fosse "muito negativa".
"Este procedimento já é do meu conhecimento mas, ao que parece, nunca foi utilizado, pelo menos na Suíça".
O embaixador também informou a secretária-geral da SPCL que o caso está nas mãos do secretário de Estado das Comunidades, José Cesário.
Além da SPCL, estavam presentes, entre outros, representantes do grupo sindical UNIA e da coordenação do ensino.
Em declarações à Lusa, fonte da coordenação do ensino disse "esperar que, brevemente, haja uma solução", considerando que "o problema é demasiado grave para que não sejam tomadas medidas a curto prazo".
A reunião decorreu na sequência da degradação das condições salariais dos funcionários públicos portugueses na Suíça, após o fim da taxa cambial fixa entre o euro e o franco suíço.
O Banco Nacional Suíço (BNS) aboliu a taxa de câmbio mínima do franco suíço face ao euro (1,20 francos por euro), em vigor desde setembro de 2011 e eixo principal da política monetária suíça há mais de três anos.
Esta medida levou a uma valorização forte do franco suíço face ao euro, atingindo máximos.
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