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Teia de Sócrates sob investigação chega ao 'amigo Lula'

A detenção do antigo primeiro-ministro já vai para mais de dois meses mas não deixa, por isso, de ser notícia. Hoje, conta o jornal i e a revista brasileira Veja, surge a informação de que José Sócrates terá intercedido em negócios em Portugal, Angola, Argélia, Venezuela e Brasil para favorecer não só o grupo do ‘amigo’ Carlos Santos Silva, no grupo Lena, mas também de outro amigo: Lula da Silva, que é próximo da construtora Odebrecht.

Teia de Sócrates sob investigação chega ao 'amigo Lula'
Notícias ao Minuto

13:05 - 27/01/15 por Notícias Ao Minuto

País Operação Marquês

O jornal i avançada esta terça-feira que o antigo primeiro-ministro pode ter ajudado em negócios em Portugal, Angola, Argélia, Venezuela e Brasil no sentido de favorecer ‘amigos’. Além do empresário Carlos Santos Silva, no grupo Lena, também o antigo Presidente brasileiro Lula da Silva, próximo da construtora brasileira Odebrecht.

A esta informação, a revista Veja acrescenta que na Suíça, a justiça está na posse de dados que ligam a corrupção na Petrobras a “estrangeiros” por intermédio da Odebrecht, dona da Bento Pedroso Construções que, refira-se, integrou vários consórcios que venceram obras públicas durante 'a era Sócrates'.

Esta alegada teia de influências e corrupção, que está a ser investigada pelo Ministério Público português, não se restringe assim ao favorecimento do grupo Lena mas também ao outro lado do Atlântico. Destaca o jornal i que foi a Odebrecht que convidou o ex-Presidente do Brasil a festejar os seus 25 anos em Portugal em outubro de 2013, na mesma altura em que, recorde-se, Sócrates publicou o seu livro que, por suas, vez, teve a apresentação especial de Lula da Silva.

A corroborar esta tese está a notícia da brasileira Veja, onde pode ler-se que: “Documentos bancários colhidos nos últimos seis meses pelo Ministério Publico da Suíça com instituições financeiras como o UBS apontam que o esquema de corrupção da Petrobras não envolveu apenas brasileiros, mas também contou com estrangeiros que actuaram como intermediários e operadores nos pagamentos e transferências de recursos”.

“A suspeita é de que esses estrangeiros também estejam envolvidos nos pagamentos que podem ter saído da empreiteira Odebrecht e que o esquema utilizado para as transferências foi ainda mais amplo”, refere a revista. Em resposta a esta informação a Odebrecht garante, em comunicado, que “todos [os contratos com a Petrobras foram] conquistados de acordo com a lei de licitações públicas”.

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