Aqui está a razão por que Sócrates não quis o advogado do costume
Fontes próximas do processo adiantaram ao jornal i que José Sócrates disse em interrogatório que não contratou o seu advogado habitual, Daniel Proença de Carvalho, porque este não cobrava honorários. Dias depois, recomendou o causídico ao seu motorista, quando este foi detido.
© Reuters
País Operação Marquês
Quando, durante o interrogatório presidido pelo juiz Carlos Alexandre, José Sócrates foi questionado sobre a razão pela qual decidiu não assignar ao caso Marquês o seu advogado de sempre, Daniel Proença de Carvalho, o ex-primeiro-ministro respondeu que o causídico não lhe cobrava honorários, apenas as custas dos processos.
De acordo com declarações de fonte próxima do processo ao jornal i, esta foi a razão dada por Sócrates para não optar por Proença de Carvalho mas, sublinhe-se, foi para este advogado que o antigo governante reencaminhou o seu motorista, João Perna, quando foi informado de que este tinha sido detido, a 20 de novembro.
A mesma publicação avança que a chamada que informou Sócrates da detenção de Perna foi feita por uma funcionária da sede do Partido Socialista (PS), Maria João, que já havia sido secretária do ex-primeiro-ministro quando este trabalhava na Octapharma.
A secretária foi avisada da detenção do motorista pela irmã do mesmo, Paula Perna, também funcionária do PS. Quando Maria João ligou para Sócrates, este aconselhou logo a que se ligasse para o escritório de Proença de Carvalho.
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