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Desde julho que Macedo sabia dos problemas nas urgências

Tanto os médicos como os sindicatos alertaram o Ministério e a ARS Norte da falta de profissionais de saúde que poderia pôr em causa a assistência aos pacientes do Hospital de S. Sebastião, em Santa Maria da Feira. O Jornal de Notícias conta que o primeiro aviso chegou a 18 de julho às mãos do ministro Paulo Macedo, mas nenhuma medida foi tomada e já se contabiliza uma morte por falta de cuidados nas urgências.

Desde julho que Macedo sabia dos problemas nas urgências
Notícias ao Minuto

09:04 - 17/01/15 por Notícias Ao Minuto

País Ministro

O Ministério e a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte sabiam desde julho que a falta de médicos em Santa Maria da Feira colocava os pacientes em risco e, ainda assim, nenhuma medida foi tomada, avança o Jornal de Notícias.

A morte de um doente que aguardou cinco horas para ser atendido nas urgências do Hospital de S. Sebastião a 4 de janeiro, demostrou a falta de profissionais que existe naquele serviço de saúde. No entanto, várias denúncias tinham sido feitas para alertar face a este problema.

Dois dias antes da tragédia, a diretora da Urgência enviou uma carta à Ordem dos Médicos, onde relatava as consequências negativas para esta condição. Muito antes disso, a 2 de outubro, já tinha surgido um outro alerta.

O Jornal de Notícias apurou que o primeiro aviso surgiu a 18 de julho do ano passado, numa carta enviada a Fernando Silva com o conhecimento do ministro da Saúde, Paulo Macedo, e do presidente da ARS Norte, com a indicação que era impossível “assegurar os serviços clínicos na Unidade de Cuidados Intermédios/Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente e gestão do doente crítico, sala de emergência e reanimação inter-hospitalar”.

Até à data nenhuma medida foi tomada e os alertas continuam a repetir-se.

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