Está hoje nas bancas a primeira edição do jornal Charlie Hebdo após o ataque terrorista de que foi alvo na semana passada. A capa, que tem uma vez mais como protagonista o Profeta Maomé, não agradou a todos e prova disso é a publicação que a eurodeputada Ana Gomes decidiu partilhar hoje no seu Twitter.
“#CharlieHebdo - porquê insistir na representação do Profeta, que se sabe ofender os muçulmanos? Não estou de acordo. Não em meu nome”, escreveu a socialista.
As críticas ao seu comentário não tardaram, sobretudo por parte daqueles que não concordam.
“Porquê insistir em delimitar o que os outros podem ou não fazer? Cada um tem o direito a ser ou não ser #carliehebdo” ou “Porque é necessário retaliar! Porque sim e que se lixe quem ficar ofendido”, foram algumas das reações ao tweet da socialista.
A eurodeputada usou também da palavra para se defender, referindo que todos têm o direito de fazer o que quiserem. "Quem acha insensato e insensível, como eu, também tem direito de dizer que discorda”.
Na capa da edição desta quarta-feira do jornal satírico francês, surge Maomé a chorar, sendo que por cima pode ler-se: “Estão todos perdoados”.