O dinheiro da conta do BES, titulada por Carlos Santos Silva, e que está no centro da polémica da Operação Marquês, era usada exclusivamente para suportar despesas relativas a José Sócrates, avança o semanário Sol na edição desta sexta-feira.
A conclusão é retirada da análise aos movimentos bancários do empresário, que possui mais 15 contas em seu nome no mesmo banco.
A conta para a qual, em 2010, terá transferido 20 milhões de euros foi movimentada apenas para satisfazer as entregas de dinheiro em numerário ao ex-dirigente socialista, comprar a sua casa de Paris e as casas da sua mãe.
A conta, que levou à detenção de José Sócrates e do seu amigo, acredita-se ter sido criada para ocultar ‘luvas’ que Sócrates terá recebido nos dois mandatos em que esteve à frente do Executivo e serviria para encobrir o ex-primeiro ministro, cujos rendimentos não justificam tamanha fortuna.