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O condutor que menos abusa do álcool é o mais perigoso

Sabia que se beber excessivamente e conduzir é, ainda assim, menos perigoso na estrada do que se beber pouco? Este é um dos mitos da estrada que o Instituto Superior Técnico (IST) desmistificou num estudo sobre sinistralidade pedonal citado pelo Expresso. Mais ainda: os homens são mesmo mais perigosos na estrada do que as mulheres.

O condutor que menos abusa do álcool é o mais perigoso
Notícias ao Minuto

16:50 - 20/12/14 por Notícias Ao Minuto

País Estudo

Um estudo sobre sinistralidade pedonal do Instituto Superior Técnico (IST) citado pelo Expresso, na sua edição impressa deste sábado, veio desmistificar algumas ideias preconcebidas relacionadas com quem está atrás do volante.

Uma das conclusões mais surpreendentes deste estudo é o facto de que não são as pessoas com mais álcool no sangue as mais perigosas na estrada, são as que bebem menos. Parece difícil de acreditar mas, uma vez explicado, vai soar-lhe lógico.

Um condutor alcoolizado mas dentro dos limites legais (entre 0,2 a 0,5 gramas por litro) tem mais 203% de hipóteses de causar lesões graves a terceiros. Já um condutor com mais de 1 grama por litro tem mais 98% de hipótese, uma diferença considerável.

João Dias, professor do IST, explica que um condutor com uma taxa muito alta de álcool fica com dificuldades motoras e de coordenação que o obrigam a conduzir mais devagar, ao passo que um condutor que tenha bebido pouco está num estado eufórico e com excesso de confiança, guiando mais rápido sem se aperceber que está com as faculdades diminuídas.

Outro mito que fica anulado é do que as mulheres são mais perigosas atrás do volante. Na verdade, são os homens. As mulheres não só são menos perigosas ao volante como são mais vezes vítimas de atropelamentos, porque andam mais a pé que os homens.

De acordo com o Observatório de Segurança das Estradas, as mulheres têm “maior ponderação” a atravessar as estradas, ao passo que os homens são um perigo constante: arriscam mais nas travessias e calculam mal as distâncias.

Desta forma, seis em cada dez vítimas mortais de atropelamento são homens. Paralelamente, 83% dos automobilistas envolvidos em atropelamentos com vítimas são, também, homens.

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