Mais de metade do valor dos contratos públicos conseguidos pelas empresas de Carlos Santos Silva, desde 2009, foram realizados com autarquias lideradas pelo PS e com a Parque Escolar, projeto criado pelo governo de Sócrates para melhorar as escolas públicas.
O amigo de José Sócrates, que está em prisão preventiva no âmbito da Operação Marquês, encaixou 12,8 milhões à conta de quatro empresas, em ajustes diretos e concursos públicos, num total de 181 contratos, refere o Diário de Notícias.
Destes, 127 foram celebrados por ajuste direto, 52 por concurso público e dois por concursos limitados por prévia classificação.
Em análise a dados desde 2009, o Diário de Notícias verificou que 52,61% destes contratos foram celebrados com autarquias presididas pelo PS e a Parque Escolar, num valor total 7,87 milhões de euros (3,5 milhões referentes a municípios e 4,3 milhões à Parque Escolar).
Para esta análise, o diário teve em conta oito empresas: a EFS (Engenharia, Fiscalização e Serviços, Lda), A Proengel; a Proengel II – International Projects; a Enaque – Engenharia e Arquitetura, Lda; a EFS Engenharia, Fiscalização e Serviço; a Oficina de Engenheiros, Lda; a XLM – Sociedade de Estudos e Projetos, LDa; a Iteneresanis – Consultodoria para os Negócios, LDa.; e a XMI – Management&Investments, SA.
